segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Máscara


Tal como o rio,

onde junto ao leito correm águas turbulentas, mas transparece acalmia e tranquilidade, também nós só exteriorizamos o que queremos que os outros vejam.

A segurança, o bem estar, são óptimas máscaras para esconderem os nossos fracassos, as nossas incertezas.

É tudo a fingir, nada é profundamente verdadeiro.

Procuramos o topo da montanha, mas como não conseguimos atingi-la convencemo-nos, e aos outros, que o sopé era a nossa meta e que atingimos o que queriamos.

3 comentários:

Anónimo disse...

É verdade durante toda avida ou pelo menos quando atingimos mei duzia de anos começamos a usar máscara, que vamos trocando e ajustando ao longo da nossa vida...

Borboleta disse...

:) Por vezes uso uma máscara..não por mal..mas porque simplesmente não suporto admitir que possa estar eventualmente mal...outras vezes porque me acomodo...por vezes sinto a vida dos sonhos na palma da minha mão..outras vezes espero que o que desejo venha até mim...a enterna dicotomia..razão e coração...

jinhos para ti ;)

Anónimo disse...

Cada um falará por si.
Há máscaras e máscaras.
Até poder-se-á usar máscara, desde que não se prejudique ninguém e que não seja motivo de camuflar cinisnos e hipocrisias.
A máscara mais frequente desta sociedade, cheia de interesses pessoais e profissionais, é não fazer aquilo que se diz e dizer aquilo que não faz.
Com estas atitudes nunca se saberão os limites de cada um em particular.